sábado, 12 de dezembro de 2015

Não quero Financiar. Mas por falta de necessidade, medo ou desconfiança?



Plusianos e plusianas,

Sábado é um dia de descanso e nada se faz nele como de costume presbiteriano, mas não para nós corretores de imóveis que estamos sempre, sempre trabalhando, nos profissionalizando para melhor atender a quem necessite de nosso trabalho.

Mas hoje, eu aqui no meio de um plantão em estande, gostaria de repartir com você um medo, medo de um percentual de pessoas que necessitam comprar um imóvel, mas não tem o valor total de imediato.

Este post é dedicado a você.

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Bem, todos têm medo de alguma coisa, isso é um fato que não muda no mundo, mas existem pessoas que temem se submeter a um financiamento e argumentam que isto é uma dívida para a vida toda.

Não culpo ninguém por pensar assim, ainda mais quando na década de 1990 o Brasil enfrentava uma de suas maiores crises, com troca de moeda constante, desvalorização e inflação que passava dos 1.000%. Isso realmente foi um problema e deixou uma mácula negocial na história do país e isso é o que amedronta a todos.


Naquele tempo, com altas taxas de inflação e uma TR anual acima de 1%, os financiamentos, os quais duravam mais de 20 anos, tinham saldos devedores que cresciam vertiginosamente enquanto os pagamentos das mensalidades simplesmente não os reduziam na mesma proporção. Era comum encontrar pessoas que mesmo que quisessem devolver o imóvel para quitar o saldo devedor, ainda tinham dívidas em seu nome, ou seja, o imóvel de garantia não pagava seu próprio custo.

O banco que se mostrava o solucionador do problema acabava se tornando um pior com o tempo.



Claro, hoje não é mais dessa maneira. O fato é que com o plano real e com o controle da inflação, com a instituição de tabelas especiais de amortização (SAC, PRICE, SAM) ficou cada vez mais seguro fazer um financiamento e mais fácil pagar. Mesmo assim somente as classes mais abastadas conseguiam crédito suficiente para dar prosseguimento aos seus negócios.

Anos depois, com a instauração de planos facilitados para classes C e D, como o Programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, o mercado do crédito imobiliário se abriu muito, principalmente através da Caixa Econômica Federal, com juros reduzidos, na casa dos 5,0%, com subsídios para auxiliar na entrada do primeiro imóvel e facilitação de pagamento.

Para construtoras e incorporadoras foram criados planos facilitadores também, assim cada vez mais unidades foram construídas e o déficit foi diminuindo aos poucos.


COMO ACABAR COM ESSE MEDO, ENTÃO?

Eu disse anteriormente que, mesmo com histórico negativo fazer um financiamento é mais fácil e seguro que outros tipos de empréstimos.

Você tem todo o dinheiro para pagar à vista? Se sim, ótimo, compra à vista; se não, você, tendo uma boa entrada, pode optar por um financiamento. Procure um correspondente.

Você mora de aluguel? Compre seu imóvel com financiamento. As parcelas podem ser até mais baratas que seu aluguel e em um período curto, você terá um imóvel em suas mãos. O que você ganha pagando aluguel?

Estamos em crise! Maior que a crise política que vivemos hoje, foi a crise econômica de 1990. Naquela época você não tinha variedade e possibilidades de comprar. Em outra vertente, esperar pode acabar elevando o valor do bem que você deseja e tudo o que restará a fazer é escolher algo mais barato e às vezes de menor qualidade.

O que eu ganho comprando um imóvel? Além de um local seguro para morar? Você ganha dinheiro. Geralmente a valorização de um imóvel chega em média a 14% ao ano. Isso significa que o imóvel que você comprou hoje, pode valer muito mais no ano que vem.

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Quer saber mais? Tem dúvidas? Deixe seu comentário abaixo, que eu responderei a todos.


Ribeiro Neto
Especialista imobiliário

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